Confira o Final Boss, o nacional de Pokkén Tournament DX com mais de US$3.000,00 em prêmios

Nova Jersey receberá nesse final de semana o torneio Final Boss, um evento de grande porte organizado pela comunidade de Pokkén focado exclusivamente em Pokkén.

Contando com 94 competidores já confirmados, e terá um Pot Bonus de 3 mil dólares, sendo que mil desses foram oferecidos pela EVO como forma de parabenizar o excelente trabalho da comunidade durante as doações do começo do ano.

Haverão apenas dois torneios diferentes: Singles (o padrão 1v1 já conhecido dos torneios ocidentais de jogos de luta) e Waseda (mesmas regras do 3v3 de The King of Fighters, mas você não pode mudar a ordem do time e é 2v2), com o primeiro tendo 2500 dólares de pot bonus, e o segundo 500 dólares.

Este promete ser o torneio mais difícil de Pokkén de todos, literalmente todas as chaves do torneio Single são da morte, cada uma tem pelo menos 4 jogadores conhecidos e de nível que merecem e muito chegar ao Top 16, mas apenas dois poderão se classificar. Embora a comunidade tenha chamado o evento de Nacional, jogadores do Japão e Europa já confirmaram presença!

Para mais detalhes sobre o evento incluindo os links do stream acesse a página oficial (em Inglês) no Smash.gg:

https://smash.gg/tournament/final-boss-a-pokken-national-3000-pot-bonus

Revelado detalhes sobre Marvel vs. Capcom: Infinite – Battle for the Stones Tournament Series América Latina

A Capcom divulgou hoje em nota para a imprensa mais detalhes sobre a edição da América Latina de Marvel Vs. Capcom: Infinite – Battle for the Stones, aonde o campeão irá disputar a final mundial nos Estados Unidos em Dezembro.

Confiram os detalhes e se tiver interesse de participar começe a se organizar para isso desde já:

“Sobre Marvel vs. Capcom: Infinite – Battle for the Stones

Torneio de Infinity Stone da América Latina – Etapa de Classificação

Torneio classificatório sem premiação em valor monetário.

Local: Arena de eSports Webedia em São Paulo, SP, Brasil. O local será aberto apenas para os jogadores e convidados.

Data: sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Horário de início: aproximadamente às 10h no horário de verão brasileiro

Transmissão ao vivo: Não haverá.

Registro de jogadores e mais informações: O formulário já está no ar no seguinte link:https://www.toornament.com/tournaments/839530233572835328/information. São 128 vagas disponíveis por ordem de chegada das inscrições eletrônicas.

 

Torneio de Infinity Stone da América Latina – Grande Final

A grande final latino-americana com os oito melhores jogadores da etapa de classificação. O vencedor será convidado para participar das finais do “Battle for the Stones” e terá direito a usar o poder da Reality Stone, a ser revelado neste dia.            

Local: Arena de eSports Webedia em São Paulo, SP, Brasil. O local será aberto apenas para os jogadores e convidados.

Data: sábado, 4 de novembro de 2017

Horário de início: aproximadamente às 10h no horário de verão brasileiro

Premiação: Não disponível para o torneio Battle for the Stones Tournament América Latina.

Transmissão ao vivo em inglês: www.twitch.tv/battleforthestones

Transmissão ao vivo em português brasileiro: www.twitch.tv/battleforthestones_bp

 

Finais do “Battle for the Stones”

Grande final entre 16 dos melhores jogadores do mundo de Marvel vs. Capcom: Infinite.

Local: Anaheim, Califórnia, Estados Unidos

Datas: 8 a 10 de dezembro de 2017

Mais informações: site oficial

Consegui a primeira colocação da categoria Pokkén Tournament na 4 Gamers Nintendo Cup, fiquei em segundo no geral

4 gamers campeoes

A Nintendo em parceria com a rede de lojas de produtos eletrônicos e eletrodomésticos Worten (a maior dessa área em Portugal, sério, tem uma até na cidade de 100 mil habitantes que moro) realizou entre os meses de Setembro e Outubro o 4Gamers Nintendo Cup, uma turnê competitiva com torneios em nove lojas de todo o país aonde os participantes podiam participar de 4 jogos diferentes de Nintendo Switch: Mario Kart 8 Deluxe, Pokkén Tournament DX, ARMS e 1 2 Switch. As finais aconteceram durante o evento Iberanime+4Gamers, que é como se fosse a versão Portuguesa de Anime Friends+Brasil Game Cup, e que está acontecendo nesse final de semana. No final, os campeões de cada uma das categorias competiram em um desafio secreto, que foi usado para decidir a distribuição dos prêmios.

Eu não consegui ir a nenhuma qualificatória em loja, mas me falaram que teria uma qualificatória final dentro da própria 4Gamers, e como o evento é aqui no Norte eu fui. Chegando lá as qualificatórias já tinham começado e só era possível se inscrever ainda em 1,2 Switch e Pokkén Tournament, o que me deixou aliviado pois eu tava indo POR CAUSA do Pokkén Tournament. Me inscrevi nos 2 eventos, e como tinha muita pouca gente presente para a qualificatória final, só era preciso ganhar uma partida para se classificar para o Top 16 com os qualificados das lojas.

O primeiro torneio foi o 1,2 Switch, com regras bem simples: Melhor de 2 aonde os mini games a ser jogados eram o do faroeste, do leite e da corrida na praia. Como é um jogo de mini games que nunca tinha jogado antes na vida seria puramente na sorte o meu resultado nele, mas não me sai tão mal, fiquei em quarto lugar haha, mas apenas o primeiro colocado se classificava para o desafio final e ganhava algum prêmio, então ainda tava 100% focado em ir bem no Pokkén.

Quando começou o Pokkén, infelizmente por conta do Mario Kart ter demorado demais para dar tempo não fizeram apenas FT1 (como era planejado), mas FT1 NOS ROUNDS também. Ou seja, um round e acabou, o verdadeiro teste de adaptação, não dava tempo nem para encher a barra de Burst/Super direito, tinha que ganhar na marra. No fim e com MUITO suor (teve uma luta que venci com apenas 1 de HP e de comeback, o cara me deixou com 30% da vida e tava ganhando de perfect e eu consegui vencer mesmo assim) eu venci o Pokkén Tournament!!!!

Logo após isso, fui chamado para uma entrevista pelo pessoal da RTP Arena (um programa de eSports em Portugal, acredito que a RTP é como se fosse a Globo deles), e isso me deixou MUITO feliz pois finalmente fui entrevistado, nem quando consegui Top 64 de 1250 no Pokkén na EVO eu tinha sido chamado para algo assim!

Mas o torneio tava longe de acabar ainda, pois agora os campeões de cada um dos 4 jogos teriam que disputar o tal desafio final, que no fim foram partidas em jogos de Super Nintendo Classic Mini decididos secretamente (eles só anunciavam o jogo na hora de jogar). Como era um Top 4, o primeiro jogo foi igual para todos, Street Fighter II Hyper Fighting. Peguei meu Ryu cansado e representei, fui parar na Grande Final definitiva. Mas antes fizeram a disputa pelo terceiro lugar (afinal de contas, os prêmios de terceiro e quarto lugares eram diferentes), que foi algo MUITO inesperado e H A R D C O R E , quem conseguisse a melhor pontuação com 3 vidas no CONTRA 3: THE ALIEN WARS levava (até Cuphead parece fácil comparado a isso), mas como eu tava na final, meu desafio não foi esse, mas sim, jogar uma partida de Super Mario Kart com o outro finalista. Nessa hora, eu percebi que intuição realmente existe, pois essa semana me bateu uma vontade insana de jogar esse jogo… mas eu não joguei (FFFFFFFFFUUUUUUUUUUUUU).

No fim, eu tava muito desacostumado com o sistema do Super Mario Kart e me ferrei tentando fazer drift e fiquei apenas em Segundo Lugar… mas ainda sim ganhei muita coisa boa:
Um Amiibo do cachorro do Yoshi Wooly World.
Um Amiibo da Samus em Metroid: Samus Returns (YES!).
Um caderno de anotações de Pokkén Tournament DX.
Um SNES Classic Mini (YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEES!!!!!!!!!!!!!!!).
200 Euros ( O_O )

4gamers premios

Ou seja, se contar que o Euro (segundo o Google) está 3.76 eu ganhei mais de 1200 reais em prêmios (ou mais que isso, se levar em conta o preço do SNES Mini no Brasil), não foi o Nintendo Switch do campeão mas já estou muito contente e satisfeito com meus resultados (até pq, O POKKÉN EU VENCI)!

Gostaria de agradecer à Nintendo e Worten pela organização, mas espero que da próxima vez eles façam o cronograma de forma melhor organizada para não ocorrer atrasos que prejudicam os jogadores de alguns torneios.

O motivo pelo qual me incomoda tanto defenderem jornalistas de jogos

monster hunter

“Desenvolvedores de jogos realmente passam anos aprendendo como programar e tentando ser mestre em artes e hahaha bando de perdedores eu não tive que fazer nada disso!” – Jornalista de jogos

https://twitter.com/GameJournoLit/status/920641958200066048

Essa é uma conta paródia no Twitter que está sendo usada para zuar jornalistas de jogos, mas esse tweet em específico demonstra PERFEITAMENTE porque não suporto defenderem jornalistas nessa questão toda.

Desenvolver um jogo é difícil, muito difícil, requer muitos anos de estudo e prática, não importando se você quer ser programador ou artista, e muitos anos de desenvolvimento até para fazer os jogos mais simples do mercado. Não só isso, mas se você for desenvolvedor Indie a vida é uma aposta, você trabalha constantemente com o medo do jogo não bancar os custos de produção do mesmo e você ir a falência. Os criadores de Cuphead tiveram que HIPOTECAR a casa deles para poder concluir o jogo, você já ouviu falar de um jornalista de jogos ter que arriscar sua vida a esse ponto para fazer seu trabalho?

Eu sou uma pessoa que desde criança tenho o sonho de um dia trabalhar com jogos, mas que passou toda sua fase adulta tentando descobrir o que exatamente quer fazer com jogos. Já fiz o curso da Saga em 2010 e 2011 para ser artista de jogo (por quase 2 anos, acabei desistindo no final pois percebi que não era isso q queria, mas eu ENTENDO o processo de criação, pelo menos de jogos 3D), já fiz 3 anos de faculdade de Ciências da Computação e agora estou concluindo a formação em uma faculdade de Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais (é, um curso que não tem no Brasil, a grade é 80% Ciências da Computação e 20% outras coisas relacionadas a parte artística dos jogos), sou desde 2010 jogador competitivo de jogos de luta (eSports) sendo possivelmente o jogador de jogos de luta do Brasil que mais participou de eventos fora do país e um dos poucos brasileiros a conseguir sair de sua pool pela winners num jogo principal na EVO, e além disso tudo eu sou, também, blogueiro e YouTuber sobre jogos de luta, já tendo feito todo tipo de artigo sobre o assunto (Reviews, entrevistas com top players/desenvolvedores, notícias sobre anúncios, artigos de curiosidades e sobre partes técnicas/história da comunidade e dos jogos, etc…).

Por causa disso, posso dizer com bastante convicção que de todas essas áreas que citei acima (programador, artista, desenvolvedor, jogador competitivo e jornalista) ser jornalista é DE LONGE a MAIS FÁCIL de todas, e a com mais regalias, pois afinal de contas você tem a oportunidade de jogar jogos antes de todo mundo (e de graça) e é convidado a eventos especiais com figuras extremamente importantes da indústria, além de viajar a trabalho ao redor do mundo com a empresa arcando tudo para você. Não só isso, como também a pressão de ter um retorno financeiro menor por não ter feito um bom trabalho é o menor entre todas as profissões que citei.

https://twitter.com/VisceralGames/status/920437614661865472

Foto: as pessoas responsáveis por franquias AAA de jogos.

Então, se é a mais fácil e com mais regalias, por que que dessas profissões é a que nós, consumidores e fãs de vídeo games, menos exigimos um bom trabalho? Certamente, sempre que um bug surge em um jogo ficamos muito irritados com isso e vamos até as redes sociais reclamar sobre, e se for um jogo AAA vira meme. Certamente, se a arte de um jogo fica feia ou mal feita o jogo vira motivo de deboche e boicote, com alguns chegando ao cúmulo de falar que certos jogos 3D muito bem feitos não prestam por “parecer jogo de celular” (o motivo pelo qual coloquei uma imagem de Marvel Vs. Capcom: Infinite no começo desse artigo é exatamente por ser um jogo alvo de todas essas críticas). Certamente, nesses momentos ninguém pensa na dificuldade que é botar esse jogo na indústria, mas todo mundo (incluindo os tais jornalistas) estão prontos para atacar todas as pedras possíveis e inimagináveis em cima. E tudo bem, você é um consumidor e portanto tem o direito de fazer isso, só que isso TAMBÉM vale para quem consome artigos de jornalistas de vídeo game.

Se esse é um dos trabalhos mais fáceis da indústria e um dos que mais afeta a mesma (pois jornalistas têm uma responsabilidade enorme em cima deles, uma cobertura mal feita pode significar o fracasso injusto de um jogo, eles estão tratando diretamente com vidas, talvez não na mesma proporção de médicos e bombeiros, mas estão), então por que não é esperado a mesma qualidade que se espera de outros trabalhos bem mais difíceis onde o pessoal busca até mesmo pelo em ovo para criticar?

Por isso, se você é jornalista e gosta de criticar as horas de estudo e trabalho dos outros, aprenda a ser criticado também e aprenda a jogar o jogo que irá escrever ou falar sobre.

BlazBlue Cross Tag Battle: Novos personagens E consoles se unem ao encontro

Weiss BB

A Arc System Works acabou de lançar um novo Trailer de Introdução a Personagens para BlazBlue: Cross Tag Battle. Os veteranos de BlazBlue Rachel Alucard e Hazama estarão se juntando com personagens como Ragna e Jin, e nós também tivemos a oportunidade de dar uma olhada em uma personagem completamente nova: a segunda integrante do time RWBY, Weiss Schnee.

Além dos personagens, mais consoles também foram revelados. Já era conhecido que o jogo seria lançado para o PlayStation 4, mas agora também foi confirmado que virá para a Steam e para Nintendo Switch, então jogar BlazBlue em qualquer lugar com controles de arcades e sem a necessidade de carregar consigo um laptop gigante finalmente será uma realidade!

BB consoles

Também deram a dica (com uma voz que acredito ser de Blake Belladonna) de que mais personagens serão revelados ainda esse mês, então fique de olho!

BlazBlue Cross Tag Battle: New characters AND consoles join the fray

Weiss BB

Arc System Works has just released a new Character Introduction Trailer for BlazBlue: Cross Tag Battle. The BlazBlue veterans Rachel Alucard and Hazama will be joining the likes of Ragna and Jin, and we also got the opportunity to have a look at a completely new character: the second member of team RWBY, Weiss Schnee.

Aside from the characters, more consoles were also revealed. It was already known that the game would be available for PlayStation 4, but now it has been confirmed that it is coming to Steam and Nintendo Switch as well, so BlazBlue on the go with arcade sticks without the need to carry around huge laptops will finally be a reality!

BB consoles

It has also been hinted (with a voice that I suppose it is from Blake Belladonna) that new characters will be revealed later this month, so stay tuned!

Pausa momentânea na criação de conteúdo

— Pessoal, estarei dando uma pausa de umas semanas ou meses na minha criação de conteúdo, tanto em vídeo quanto escrito. —
 
Estou vindo aqui para avisar que pelas próximas semanas (ou até meses) eu não estarei mais criando muito conteúdo, seja sobre jogos de luta ou sobre jogos no geral, se eu criar vai ser pq deu MUITA vontade de falar sobre, mas não terei aquela disciplina de estar sempre produzindo algo.
 
O motivo para isso é bem simples e direto: me sinto bastante desgastado, eu entrei no TekkenBR no final de 2013/começo de 2014, então já estou há quase 4 anos produzindo artigos frequentemente e a única pausa realmente longa que tive (que não foi grande, coisa de apenas 15 dias) foi quando a Cat (minha gata que estava comigo desde 1999) faleceu, e durante esses anos todos eu literalmente criava tempo para poder produzir conteúdo e ajudar a comunidade.
 
Já recusei sair com amigos (e até família, perguntem a minha mãe) para jantar para ter tempo de fazer artigos, já fui em eventos de jogos que tenho interesse zero em competir apenas para poder tirar fotos e fazer entrevistas com os organizadores para ajudar aquela comunidade, já voltei mais cedo de eventos para poder falar sobre os mesmos, já escrevi artigos no meio da sala de aula para lançar notícias antes do Shoryuken e sites gringos, e até mesmo já comprei um tablet (que quebrou em 3 meses pq era de marca genérica BR… barato saiu caro) para tentar escrever no busão enquanto ia para a facul (desisti da ideia depois pq era um saco editar e adicionar imagens em artigos pela tablet). Talvez para algumas pessoas isso não pareça tanto sacrifício assim (tenho amigos que tem 2 empregos e trabalham 12 horas por dia, afinal de contas), mas lembre-se que isso foi sempre voluntário para ajudar a comunidade, e esse meio que é o ponto pelo qual quero dar uma pausa: desmotivação por falta de recompensa.
 
Eu não vou dizer falta de reconhecimento, jamais! Os Administradores do CounterHit certamente são as piores pessoas que já trabalhei junto na vida, mas nesse caminho eu fiz amizades e descobri pessoas que realmente apreciam e muito o meu trabalho, e sou grato a elas, não irei ficar citando nomes pois morro de medo de esquecer de alguém, mas existem pessoas que realmente quiseram se tornar minhas amigas por conta de apreciarem o que faço. Alias, eu provavelmente nunca teria feito nada disso se não fosse pelo Emerson Fox ter me perguntado se eu queria me juntar ao TekkenBR, ele não me conhecia na época mas de alguma forma ele viu potencial em mim e perguntou se não queria escrever para o site, por isso obrigado cara!
 
O que quero dizer com falta de recompensa, entretanto, é que mesmo eu fazendo esses artigos para ajudar a cena crescer como um todo e para ajudar os outros, eu obviamente também tenho algumas ambições pessoais (a mais forte é poder trabalhar um dia com jogos de luta para ajudá-los a crescer mais ainda sem ter a necessidade de dividir isso com outro emprego), e sinto que mesmo depois de 4 anos eu quase nem saí da estaca zero. Eu não encontrei nenhum tipo de remuneração por esse trabalho (o canal do YouTube parece promissor mas ta engatinhando ainda), não fui chamado para nenhum tipo de colaboração com outra equipe ou como freelancer para cobrir algo, e nem nada disso. O que eu consegui (e sou MUITO grato por isso) foi ter o contato da Capcom e da Namco do Brasil, e e tenho que agradecer em especial a Capcom, que sempre me tratou muito bem e com bastante respeito, o Fabio é uma pessoa que admiro muito não apenas pelo trabalho que ele faz hoje em dia, mas por ter trabalhado em revistas que me tornaram um fã tão apaixonado por video games, e fico feliz de na minha fase adulta ter um contato profissional com ele. O Trancas sempre me tratou muito bem também, muita gente reclama dele pelas costas mas eu não tenho (e acho que nunca tive) problemas com ele, bem pelo contrário.
 
Isso não quer dizer que vou parar para sempre, mas apenas que terá uma queda significativa na produção de conteúdo até pelo menos Dezembro, mas estarei ajudando a comunidade de outras formas, especialmente aqui em Portugal. Estou vendo de organizar um torneio na minha cidade, e estou falando com os organizadores daqui para ajudá-los em eventos grandes caso seja preciso, afinal de contas, estou em um país aonde a cena de Tekken é mais forte até que a de Street Fighter! Nesse meio tempo se alguém precisar de ajuda com dicas de gameplay e tal também podem vir falar comigo que sempre estarei disposto a ajudar, e eu ainda estarei publicando artigos em inglês no PokkénArena.
 
Bom, é isso, peço desculpas por qualquer coisa e agradeço a consideração de quem leu até aqui!
 
Paulo “Blue Link” Naressi.

My thoughts about Revolution 2017!

Revo 11

London has received from October 6th until October 8th the Revolution 2017 fighting game tournament, featuring 10 different main games and focused (although not exclusively) on anime titles. Being one of the biggest events at Europe, I made the effort to get out of Portugal and come to UK to attend it, and boy it was an amazing decision!

 

Before I keep going with my thoughts though, I need to make this clear (since someone on the event already made this confusion), I am NOT the Italian player who’s also called Blue Link. I am a Brazilian player who’s been living in Portugal since February 2017, and because of that I’m not too knowledgeable about the European FGC (and neither are them too knowledgeable about myself as well). Because of this, those thoughts come from a perspective of a player who’s not from the mainstream regions for fighting games, and there will have comparisons with how things are in Brazil compared to Europe.

 

This was not my first major here in the old continent, however. I attended Lockdown in Portugal last month, and although some of the thoughts I’m going to express here were things that I also felt at it, I didn’t made an article about Lockdown because I had some terrible personal problems (completely unrelated to the event itself, Lockdown was an AMAZING experience) happening on that same weekend. In fact, I always make an effort to watch Guilty Gear Top 8 in every event that I attend, and on Lockdown I was just at the bar of the hotel trying not to cry from stuff that had just happened.

 

Anyway, now that you know who I am, let’s talk about Revolution. Personally, I really loved the event, to the point that I think it was the third best tournament that I’ve ever been to in my life, losing only to EVO 2016 and Final Round as a whole! The organization was amazing, even though they had 10 main games to run on only 3 days there weren’t any noticeable delays and everything ran smoothly. In fact, I’m still amazed at how they managed to create a schedule where there was practically only one main game running at each time, so the players didn’t have to worry about going around from one pool to another. As someone who already had issues with that in at least 5 tournaments in the past and that considered dropping out of AH3 for fear of conflicting with Pokkén (I’m glad I didn’t), I really appreciate it.

 

Speaking of which, I also loved the line-up of games available. As far as I know, Revolution started as an Anime focused major, and since my first main game was BlazBlue back in 2010, I come from an era where people had the mindset that only games that were available at the main stage at EVO were worth competing at. Back in 2011 I watched BB and Marvel at EVO and really thought about how much I wanted to be there competing and playing with all those amazing players… only to have all my hype crushed by BlazBlue not being at EVO in 2012 (the year where I was actually able to attend the event), and that was one of the most depressing moments for me as an fighting game player, it is one thing to lose or go 0-2, but you still had the chance to go there and do your best. You see, EVO at the time was seen as the prime example of what games should be played competitively or not, and people just had this mindset of completely ignoring or talking shit about anything that was not on its line-up, which ended up putting BlazBlue (and the entire Anime subgenre) in a very bad spot. Fighting games are the “thing” in life I most identify myself with, and at the time I was a depressed 20 year old person, so the thought of finally finding something I really love to do in life and have that be underappreciated like that was terrible.

 

That’s why it was so important for me to see that an event on Europe actually had the GUTS to leave the Street Fighter franchise outside of it and put BlazBlue at the prime spot on Sunday. Not only that, but a lot of the games available this weekend were not present at EVO this year, and this shows how much the mindset on the FGC as a whole has improved, because now people WANT to show that those games can be appreciated and played on high level tournaments, so I really appreciated that both here and in Lockdown (which actually had Tekken 7 on the prime spot instead of Street Fighter V), specially because out there in Brazil we are still stuck with that toxic mentality that it must exist main games and side games (seriously, there are people who still think out there that Tekken and Guilty Gear are not as important as Street Fighter or Marvel), and a lot of games out there goes underappreciated (even though our longest running major is focused on anime as well and do its best to give spotlight for those type of games).

 

Also, another thing that I liked on both Lockdown and Revolution that is non existent in Brazilian majors are the awards for notable members of the community. It is heartwarming to see trophies and medals being handed out to TOs and other important people who not necessarily get Top 8, but without them we wouldn’t be here competing. I really liked in particular that Sabrewoif got a trophy, because he is focused on Pokkén which is not an anime title, and was treated with a lot of respect! I believe it is safe to assume that every single TO in Brazil feels that they are really underappreciated (hell, I even stopped running monthlies because of that), so you have NO IDEA of how happy I was to see this happening on the only two majors I’ve been here in Europe so far!

 

The venue was great, and it was really cool to see it happening in a hall that has been around since the 19th century, the people from that time probably had no idea that one day people would be battling each other out in virtual arenas out there, and I always find that kind of stuff really cool, to see the past coexisting with the present. Aside from that, it was really comfortable there, and the first floor had a bar with a lot of freeplay stations, so I never felt I didn’t have fun stuff to do.

 

There were also a bunch of unreleased and/or indie fighting games available to play at the event, the most notable ones were DragonBall FighterZ and Dissidia, but there were a couple of indie games, and I had an awesome time playing Them Fighting Herds, there is an ice based character there that is as annoying as Braixen, I absolutely love it *evil laugh*. I couldn’t play DragonBall FighterZ because unfortunately my arcade stick doesn’t work it with (seriously, why Tekken 7 is the only game that I played on PS4 so far that gets legacy controllers right? I had to borrow an arcade stick to play Marvel…), BUT I did spend a lot of time with Dissidia (I think it was more than 3 hours with it, since there were virtually no lines for it), which is a game that I been hype to play for a couple of years now (I probably have watched more than 30 hours of footage from the arcade version of it), and boy, it really is everything I expected it to be and I enjoyed every single moment of it, it was fun, fast paced and the strategy is on point once if you figure out how the mechanics works! In fact, after I properly learned how to use Terra I started becoming really addicted to the game, always wanting to be able to play at least one more match.

So that’s it, those were my impressions and thoughts. I will end this giving a message to the TO who said in the end “if you have anything to say, then come and say it”. And what I have to say is… THANK YOU!!! Just keep doing what you are doing, you and your team are awesome and I really mean it when I say that Revolution is as good as Final Round and EVO, you are all awesome for putting this together and making an outsider like me feel like he was in a family meeting, even though almost everyone there were strangers to me.

Thanks for reading!

Facebook Album with some pictures:

https://www.facebook.com/paulo.naressi/media_set?set=a.1816685408371535.1073741833.100000902801890&type=3

3 motivos pelo qual o Nintendo Switch tem de tudo para se tornar o console mais bem sucedido dessa década

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Em Março a Nintendo irá lançar seu mais novo console, o Nintendo Switch. Levando em conta tudo que foi apresentado até agora, esse console tem absolutamente de TUDO para ser o videogame mais bem sucedido dessa geração, pelos seguintes motivos:

1- O Nintendo Switch é tanto portátil quanto um console de mesa.

Nosso primeiro motivo leva em conta o cenário atual do mercado de jogos. A Nintendo sempre foi a líder do mercado de portáteis (3DS já vendeu mais de 60 milhões de unidades), e o mercado de consoles de mesa está decaindo. Hoje em dia computadores estão muito mais baratos do que antigamente, e até os computadores mais simples conseguem rodar alguns jogos dessa geração, então as pessoas estão aos poucos perdendo o interesse de comprar consoles para se jogar em casa. Com a proposta do Switch, as pessoas tem um motivo a mais para adquirir ele: jogar fora de casa. Une isso aos exclusivos que a Nintendo sempre teve e uma boa combinação dessa geração será comprar um Computador potente junto com um Switch.

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2- Diversas formas de se jogar

O design do Nintendo Switch permite diversas formas diferentes de controle. Você pode jogar sozinho em casa usando os dois Joy-Cons (o controle padrão do Switch) ou o Pro Controller, você pode jogar usando o sensor de movimento dos Joy-Cons de forma similar ao Wii (só que com muito mais precisão), ou você pode jogar com amigos, pois cada Joy-Con pode servir como um controle separado, e o console tem até mesmo uma tela de toque. O grande problema do Wii e do Wii U era que eles prendiam o jogador a um tipo específico de controle (Wiimote e GamePad, respectivamente), e esse problema não só não existe no Switch, como também é possível jogar praticamente de todas as formas que já foram possíveis em consoles Nintendo do passado.

3- Finalmente, um console que completa o ciclo e que é para todos

Uma teoria que eu tinha da Nintendo e seus consoles mais recentes é que ela tinha um plano de longo prazo para popularizar mais ainda videogames. O Nintendo Wii era o começo desse plano, criando um console que faria com que pessoas que nunca tiveram interesse por jogos começassem a jogar, e deu tão certo que afetou a indústria inteira e muitas empresas começaram a criar suas próprias ideias inspiradas nos conceitos do Wii para atrair mais e mais jogadores.

Entretanto, o Wii meio que queimou a imagem da Nintendo com os gamers que já existiam, pois era um console bem limitado quando o assunto era produzir jogos mais sérios/hardcores, perdendo muitos fãs antigos no meio do caminho. Por isso, 6 anos depois, ela lançou o Wii U, um console que foi uma tentativa da empresa de reconquistar a confiança do seus fãs de longa data ao mesmo tempo que tentava manter o novo público que ela tinha conquistado. Devido a um Marketing muito mal executado, a ideia não deu muito certo, mas ainda sim a empresa conseguiu mostrar que quando ela quer ela tem jogos de peso, trazendo títulos exclusivos como Bayonetta 2, Super Smash Bros, Pokkén Tournament, Splatoon e Star Fox Zero.

O Nintendo Switch é, finalmente, a última parte de seu plano. Agora que ela conseguiu unir dois públicos diferentes, a Nintendo deseja consolidar todo o trabalho dos últimos 10 anos em um console que vai agradar igualmente ambos os lados. O Switch é, pela primeira vez em muito tempo, um console para todos. Não importa se você gosta de jogos casuais ou complexos, ou se você gosta de jogar em casa ou na viagem para o trabalho/escola, ou se você prefere jogabilidade inovadora ou gráficos de alto nível, o design do Switch promete agradar a todo mundo, e aos poucos as pessoas vão começar a perceber isso e vão aumentar seu interesse pelo console.

Essa vontade de unir os dois públicos pode ser notada até mesmo nos jogos que foram revelados para o Switch. Super Mario Odyssey volta para as origens das versões 3D de Mario e trás de volta um sistema de jogo que agradou muito mais os fãs antigos da Nintendo, enquanto que Arms é um jogo que se inspira fortemente nos jogos de luta mais técnicos (como Virtua Fighter) mas que tem uma proposta tão simples que até quem nunca jogou um jogo na vida pode aprender a jogar em questão de minutos.

Conclusão

O Nintendo Switch é a parte final de um trabalho de mais de 10 anos da Nintendo para tornar videogames algo mais divertido e interessante para todos, e contanto que o console receba uma quantidade grande de títulos variados, certamente será o maior sucesso da indústria de jogos dessa década!

Minha lista de melhores jogos de luta de 2016 com explicações

Essa é uma lista na ordem dos melhores jogos de luta de 2016 na minha opinião. Essa lista não inclue jogos que não joguei e nem relançamentos de jogos que sairam originalmente para consoles antes de 2015

1- Pokkén Tournament:

PERFEITO! Os únicos dois problemas do jogo são a falta de opções no modo Training (não tem como gravar o dummy fazendo golpes) e falta de lobby online para mais de 2 jogadores. Entretanto, todo o resto do jogo é PERFEITO. O Game Design de Pokkén é um dos mais bem pensados que já vi na vida (perdendo apenas para Virtua Fighter), e isso acontece por diversos fatores!

O primeiro deles são os controles. Os desenvolvedores sabiam que grande parte do seu público jogaria num console caseiro (o Wii U), então eles fizeram a escolha inversa de outros jogos de luta, adaptaram o controle de arcade para ser um pad de video game, e construiram o jogo em cima disso:

Máquina de arcade do jogo.

Um jogador novato estará jogando no padrão de controle utilizado por top players sem precisar gastar absolutamente NADA por um controle novo. E se ele quiser competir, terá apenas que comprar o pro pad (que tem o mesmo layout do GamePad do Wii U) por apenas 25 dólares (contra os 200 dólares de um controle de arcade) e o tempo de adaptação é de apenas 5 a 10 minutos! Além disso, todos os comandos são feitos com o pad em mente. Não é preciso fazer meia luas e criar bolhas no dedo, todos os comandos do jogo envolvem apenas apertar uma direção junto com algum botão. Também não existe a necessidade de criar atalhos, pois os únicos comandos que exigem que você aperte diversos botões (B+Y para agarrão, A+X para Counter Attack e L+R para Synergy Burst e Burst Attack) podem ser executados com a “pegada” normal de um controle de pad.

O jogo é simples de entender para novatos, e foi simplificado da maneira correta! Logo no começo está disponível um tutorial de 40 minutos de duração, e após completar ele qualquer um já pode escolher um Pokémon, fazer seus trials de combo e ir jogar online. O sistema de mix-ups foi simplificado, e gira em torno do sistema triangular: Ataque vence de agarrão, Counter Attack (ataque que absorve todos os golpes do adversário e que pode ser carregado e cancelado, de forma bem similar ao Focus Attack de SFIV, e existe um pequeno período no final que o jogador está vulnerável a ataques normais antes dos frames de impacto, tornando possível jogadores experientes ainda punirem essa tática) e defesa vence de ataque, e agarrão vence de Counter Attack e defesa. Isso permite com que a profundidade do jogo de mix-up e 50/50 ainda esteja no jogo, sem tornar ultra complicado para novatos, pois convenhamos, nunca é apenas um mix-up em outros jogos, um novato tem que lidar com low, overhead, agarrão e cross-up, e é frustrante te falarem para “defender de pé” e quando você finalmente aprende isso começarem a te agarrar e não ter adiantado de nada.

Além disso, a Interface do jogo é feita para que você SEMPRE entenda o que aconteceu. No sistema triangular eles usaram as cores primitivas (Vermelho, Verde e Azul, RGB) para deixar claro que tipo de golpe foi usado e porque deu certo ou errado. Toda vez que um personagem tenta executar um agarrão, uma aura verde aparece na frente dele, e toda vez que o oponente ataca e vence o agarrão, uma aura vermelha aparece ao seu redor. Similarmente, toda vez que o jogador usa um Counter Attack uma aura azul surge ao redor dele. Além disso tudo, critical hits (estado de Counter do jogo, que só é possível de conseguir caso você vença no sistema triangular: um ataque não da critical em outro ataque, mas dá em um agarrão por exemplo) são indicados com faíscas ao redor do personagem que tomou o hit, e golpes que são positivos on block fazem a tela toda tremer e piscar em amarelo (ou seja, você não precisa ficar caçando na frame data para saber quando você pode atacar e quando não pode, o jogo deixa EVIDENTE isso).

Todas essas referências permitem com que jogadores de qualquer nível sempre saibam o motivo pelo qual perderam ou ganharam, e isso facilita demais na hora de fazer uma comunidade evoluir no seu nível de jogo. Além disso, a navegadora Nia fica te dando dicas durante a luta que SÃO realmente úteis e te ensinam a jogar. Por exemplo, se você tomar um agarrão enquanto tava dando um Counter Attack ela vai dizer “Ah! Critical Hit! Grab Attacks are super effective against Counter Attacks”, e se você fizer o contrário (agarrar quem está dando Counter Attack) ela vai falar “Nice! You got the hang of the Attack Triangle!”. O sistema de jogo é literalmente pensado em todos os mínimos aspectos, e o balanceamento dos personagens já está refinado com um ano de testes se considerar a versão de arcade.

O modo online é simplesmente perfeito. É possível jogar com gente do mundo inteiro sem sentir muito lag. Desde que o jogo saiu é consenso de que o Ocidente inteiro (América do Sul, do Norte e Europa) pode jogar entre si que as lutas no geral não serão lagadas. Talvez seja por isso que não tenha modo de espectador e lobbies de mais de duas pessoas, mas é um sacrifício válido e que beneficia demais o jogo. As salas também usam um sistema de Vs. Code, aonde você não precisa ter alguém adicionado como amigo para jogar e nem precisa convidar ele para o Lobby, basta criar um código de até 8 letras que se ambos inserirem ele, serão colocados pelo jogo para jogar juntos.

O conteúdo single player também é muito bem feito. É uma campanha de 10 horas de duração na liga do continente do jogo, e que termina com uma jornada épica contra um Mewtwo descontrolado. Fãs de Pokémon que não entendem muito de jogos de luta sairão muito satisfeitos com esse modo de jogo.

2- NitroPlus Blasterz:

É um jogo de luta feito pela Examu (criadora de Samurai Shodown V, Arcana Heart e AquaPazza) e é um crossover da empresa NitroPlus, criadora de visual novels. O jogo usa um sistema aonde as barras de super não seguem para o round seguinte, e que em todos os rounds você terá a sua disposição diversos recursos para causar dano. Além da barra de super, existe o Blast (burst do jogo, quando usado você começa a recuperar sozinho barra de super e de vida, mas a duração vai depender se você estava sendo atacado ou não quando usou o Blast) e você pode escolher dois Assists. Entretanto, os Assists desse jogo não são do tipo que você usa a cada 3 ou 4 segundos, são bastante Overpowered só podem ser usados no máximo duas vezes cada por round, e boa parte da graça do jogo é achar maneiras insanas de usar eles para causar dano, criar setups e anular o plano de jogo do adversário.

Por exemplo: existe um assist que que fica voando com uma asa delta no ar, impedindo combos aéreos e que o adversário escape de sua pressão pulando e dando air dash, e tem também um Assist que cai do ar dando 4 pancadas com um cutelo no adversário e no chão, dando tempo para o jogador usar até mesmo os supers mais demorados em um combo.

Mas a grande graça do jogo está nas suas mecânicas com o botão de evasiva (o botão D), pois ele tem as mecânicas de roll (tanto no chão quanto no ar), de hop e de Vanish Guard:

Roll: são vulneráveis a ataques E agarrões, mas a graça aqui é que rolls são 100% invencíveis a QUALQUER projétil e qualquer ataque pode ser cancelados nele, isso significa que você tem que pensar demais em todas as ações que fará no neutro.

Hop: permite usar um overhead e seguir em combo, mas é fácil de defender e não é muito bom no geral.

Vanish Guard: é uma espécie de Parry, aonde você pode segurar o botão e manter o personagem defendendo sozinho e pode ser usado no ar. Isso pode parecer Overpowered, mas não é possível dar Vanish em overheads e lows ao mesmo tempo, você fica vulnerável a agarrões e se bem sucedido, seu personagem fica em +3 (ataques mais rápidos do jogo são 5 frames, então não pode ser usado para punir) e o adversário poderá cancelar sua ação anterior em QUALQUER outro ataque ou opção do botão D. Basicamente, o Vanish serve para deixar o jogo dinâmico, aonde ambos os jogadores terão seu turno para atacar a todo momento e estarão sempre tendo que tomar decisões, o jogo de pressão nunca dura muito tempo com apenas um lado podendo agir.

E é ISSO que deixa o jogo tão divertido e que o coloca na segunda posição dessa lista, pois embora tenha todas as características de um Air Dasher, a pressão está balanceada.

Além disso, o modo online é muito bom (com lobbies e spectator mode) e tem crossplay entre PS3 e PS4. O conteúdo single player consiste do modo Arcade (story) e do modo história (another story), mas cada capítulo é com um personagem diferente, te forçando a jogar o arcade para liberar esse personagem na história. Eu não joguei até o final, mas deve dar fácil mais de 10 horas de jogo.

Infelizmente não existe modo de trials, mas o Training mode é bem completo se excluir isso.

3- Koihime Enbu

Eu vou ser bem sincero aqui, esse jogo É o que Street Fighter V deveria ter sido.

Koihime Enbu é um jogo de luta inspirado no Romance do Três Reinos, com a diferença de que todas as personagens são versões femininas dos heróis e líderes daquela história. Embora o jogo tenha uma aparência Anime, sua jogabilidade é totalmente inspirada em Street Fighter II e Virtua Fighter, e é um jogo total focado em footsies.

Não existem cancelamento de fraco>médio>forte aqui, não existe defesa aérea aqui. Se você quiser ganhar, precisa jogar footsies e fundamentos, e muito disso, pois o dano só é alto em counter hits, e é preciso acertar em torno de 10 combos para vencer uma luta.

Os personagens tem diversos golpes universais, os jabs sempre terão a mesma frame data, e todo mundo tem um anti aéreo forte. Fatal Counter está presente nesse jogo, e é usado para punir whiffs e personagens pulando, permitindo dar 40% de dano em um combo só em quem jogar muito na farofa.

O jogo tem um sistema de assist mas cada vez que você usa um é gasto 25% da sua barra de super, e eles só servem no geral para setplay.

Os modos Arcade e Story estão presentes, além do training mode conter todas as opções possíveis, até mesmo trials. Não existe um tutorial, entretanto.

4- BlazBlue Central Fiction

Esse jogo é o exemplo do que acontece quando uma empresa passa 8 anos refinando um jogo. BlazBlue sempre foi conhecido por ser uma franquia mais “quebrada”, aonde todos os tipos de golpes levam para combos com danos altos. Entretanto, nessa versão isso foi balanceado, e agora o risco/recompensa do jogo está muito mais justo do que antes. Além disso, a quantidade de personagens disponíveis é algo incrível e o jogo tem um modo tutorial que te ensina a jogar, juntamente de trials com diversos níveis de dificuldade (combos fáceis, medianos e difíceis).

O modo história é dividido em Acts, e levá um tempo considerável para jogar tudo.

5- Blade Arcus from Shining

Um novo jogo de luta da Sega inspirado na franquia de RPGs Shining. O jogo usa o sistema de combos de Fraco>Médio>Forte, mas a jogabilidade é a de um jogo de Footsies, sem air dashes e com bons anti aéreos! Ao começo de cada luta você deve escolher 2 personagens (um principal e o outro que servirá de Assist) e poderá trocar de personagem no fim de cada Round. É um jogo novo bastante interessante e muito bem feito.

Não existem tutoriais ou trials, mas o modo Training, Online e Arcade são bem completos!

6- The King of Fighters XIV

Um jogo que surpreendeu pela quantidade de personagens. A nova adição da franquia KoF foi balanceada para agradar tanto os fãs dos jogos antigos (98 e 2002) quanto os novos (XIII), e isso criou um sistema muito interessante de barras e de combos. Os golpes EX só podem ser executados durante o MAX Mode (que é ativado quando se estoura barra), e só dessa forma é possível fazer combos mais longos. Entretanto, o dano não é tão alto, e as partidas fluem muito bem, sem ficar parecendo que um jogador tem mais vantagem do que deveria sobre o outro.

É impossível um jogo de 50 personagens sair bem balanceado, mas mesmo assim parecem ter feito um bom trabalho e já estão lançando patches para rebalancear os personagens. Entretanto, se fosse mais bem balanceado seria um dos melhores jogos de 2016, sem sombra de dúvidas.

Como eu não tenho o jogo, não posso falar do modo online e nem se existem trials, mas o jogo contém um modo história.

7- Street Fighter V

Esse é polêmico… por mais que eu goste muito do jogo, não dá para deixar minha preferência me cegar e falar que é um jogo sem falhas.

Para começar, ele foi lançado meio cru, sem o modo história, sem lobbies e sem trials. Existe um tutorial mas é bem fraquinho, mas tudo isso é justificável por causa da Capcom Pro Tour, e já foi atualizado com mais modos de jogo e agora tem um modo história MUITO bem feito e satisfatório.

O que não é justificável é um jogo feito para agradar novatos ter sido tão… imperdoável em seu game design. Diversos golpes são positivos on block e é praticamente impossível saber quando você pode ou não atacar sem ter um conhecimento profundo de frame data, e a pressão ficou extremamente forte. Em alto nível isso não é um problema, mas novatos não tem chance alguma de aprender esse jogo sozinhos, sem uma cena competitiva, e muitos com certeza deixaram de lado mesmo sendo um eSport bem popular. Para piorar, o sistema de mix-up era forte demais para o jogador na ofensiva, e é bem frustrante para quem estava na defensiva. Isso foi corrigido com uns Option Selects que foram descobertos, mas daí vem o segundo problema do jogo.

O Meta Game dele não é o que foi esperado pelos desenvolvedores, e foi modificado com bugs e Option Selects que foram encontrados depois. Por causa disso, o balance do jogo ficou MUITO esquisito, e isso é possível de se notar em personagens como a R. Mika que são fortes não por uma decisão de design, mas por serem perfeitos para contra atacar esses bugs. Além disso, muitos personagens se beneficiaram demais do input lag (que antes era de 8 frames e agora é de… 6.5 frames, nem a matemática funciona direito nesse jogo) e se tornaram fortes por causa disso, o Ken e o Nash podem ser jogados de forma a ignorar fundamentos de jogos de luta, pois quem tentar punir eles com reflexo e espaçamento serão os punidos no lugar.

É um jogo que embora seja o maior jogo de luta do momento, não consegue manter uma jogabilidade que mostre tudo que jogos de luta tem de bom, com meta game alterado por bugs, pressão extremamente forte para um dos lados, e input lag que prejudica quem tem bons fundamentos e os forçam a aprender a jogar de forma mais diferente, mais na loucura e no guess ao invés do yomi.

Eu não consigo colocar esse jogo numa posição melhor do que último simplesmente pelo fato de seus concorrentes CUMPRIRAM o que deviam entregar, já Street Fighter V não. Espero que a Season 2 traga as melhorias necessárias para esse jogo.